Antinomia #43: Colapso climático e o combate ao fogo

Ondas de calor recorde atingem o Brasil. Queimadas ininterruptas no Pantanal e na Amazônia. O colapso climático avança a olhos vistos… E agora, quem poderá nos defender? Segundo a ministra da Agricultura: – O boi! A alucinação dos poderosos causa danos profundos no ambiente e na sociedade. Frente a isto neste episódio trazemos algumas reflexões sobre as ações anarquistas frente a degradação ambiental bem como trazemos um relato de um companheiro que está no Pantanal na linha de frente no combate às queimadas. Quer saber mais? Vem com a gente!

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Leituras Libertárias #21 – Mês Ferrer: Ferrer – 13 de Outubro, de João Penteado

Olá ouvintes do Antinomia, sejam bem vindas ao Leituras Libertárias, projeto que busca compartilhar algumas leituras sobre a história, teorias e práticas do anarquismo. No Leituras Libertárias deste mês de outubro (mês Ferrer), vamos fazer uma singela homenagem ao educador e anarquista catalão, Francisco Ferrer y Guardia. Dando continuidade a esta série, apresentamos dois artigos do educador anarquista João Penteado intitulados “Ferrer” e “13 de Outubro” publicados na imprensa anarquistas brasileira ao longo do século XX. Vem com a gente!

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Antinomia #42: Os limites das eleições, uma abordagem anarquista

Nos últimos dias as redes de comunicação foram tomadas pelas campanhas eleitorais, seja em âmbito municipal no Brasil ou nacional nos EUA. A barbárie e a farsa eleitoral mais uma vez estão no centro da atenção social e em meio a acusações, pandemia e crise uma parcela da população tenta decidir seu voto. Neste episódio trazemos algumas reflexões sobre os debates eleitorais, algumas das criticas que anarquistas fazem a lógica da política representativa, bem como relembramos algumas das campanhas anarquistas em épocas de eleições. Quer saber mais? Vem com a gente!

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Leituras Libertárias #20 – Mês Ferrer: Francisco Ferrer e sua obra de Adelino de Pinho

Olá a todos e a todas ouvintes do Antinomia, sejam mais uma vez bem vindos e bem vindas ao Leituras Libertárias, projeto que busca compartilhar um pouco com vocês as nossas leituras sobre a história, teorias e práticas do anarquismo. No leituras libertárias deste mês de outubro, vamos fazer uma singela homenagem ao educador e anarquista catalão, Francisco Ferrer y Guardia. Já faz alguns anos que a Biblioteca realiza diversas atividades destinadas ao tema da educação em outubro, e que carinhosamente apelidamos de o mês Ferrer. Esta série de atividades busca lembrar o idealizador da Escola Moderna de Barcelona que foi brutalmente assassinado em 13 de outubro de 1909 pelo Estado e a Igreja católica espanhola. Assim esperamos poder ajudar em reavivar a memória de Francisco Ferrer y Guardia que lutou durante toda sua militância por uma educação radicalmente livre e profundamente igualitária. Segue o texto “Francisco Ferrer e sua obra” de Adelino de Pinho, publicado originalmente no jornal A Lanterna e republicado no livro “Pela Educação e Pelo Trabalho e outros escritos” da editora da Biblioteca Terra Livre.

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Homenagem ao centenário da morte de Neno Vasco

Há exatos 100 anos, o socialismo, o movimento operário e, especificamente, o anarquismo perdia um dos seus mais importantes militantes, Neno Vasco. Sua produção é vasta, diversificada e extensa, pois Neno escrevia desde peças teatrais, artigos de opinião, pesquisas históricas e teóricas sobre o anarquismo e sindicalismo revolucionário, até poemas e traduções em diversas línguas. Sua importância foi fundamental para o desenvolvimento do movimento anarquista tanto no Brasil quanto em Portugal.

Neno Vasco, pseudônimo de Gregório Nazianzeno de Moreira Queiroz e Vasconcelos, nasceu em Penafiel em 1878. Entre idas e vindas, suas atividades militantes junto ao movimento anarquista e operário transcorreram entre Brasil (1901-1911) e Portugal (1911-1920). Esteve à frente importantes periódicos de São Paulo, como O Amigo do Povo (1902-1904), e de Lisboa, como A Sementeira (1908-1919). Pouco inclinado à ação pública, Neno Vasco contribui mais como um propagandista do que como um ativista. Por meio da palavra escrita, destacou-se em inúmeras frente de luta no vasto horizonte libertário: na criação de uma estratégia sindicalista revolucionária, no engajamento com a causa anticlerical, na construção de uma tribuna antimilitarista, na preocupação com a emancipação feminina, na luta pela pedagogia libertária, dentre outras. Tais ações colaboraram para conferir o “tom anarquista” que caracterizou o movimento operário dos dois lados do Atlântico. Vitimado por uma tuberculose, Neno Vasco faleceu em 1920, com apenas 43 anos, na cidade de São Romão do Coronado.

Para homenagear esse importante militante anarquista, a Biblioteca Terra Livre, o Instituto de Estudos Libertários e a Livraria Ambulante Comuna de Patos reuniram uma série de textos contando um pouco sobre a vida, a obra e as reflexões desse que foi um dos mais célebres anarquistas de língua portuguesa.

Esperamos ter feito um trabalho à altura de sua importância. Boa Leitura!

PDF para a Brochura do centenário da morte de Neno Vasco, clique aqui!