Educação e Sindicalismo na Greve Geral de 1917

DEBATE: Educação e Sindicalismo na Greve Geral de 1917
Debatedores: Rodrigo Rosa e Vitor Ahagon

Os processos de auto-organização e formação política das trabalhadoras e trabalhadores durante as primeiras décadas do século XX em São Paulo se debruçaram em especial sobre a importância da educação, em seus mais diferentes espaços. A fundação de bibliotecas, centros de cultura e escolas libertárias em consonância com as definições estabelecidas nos congressos operários em conjunto com as práticas de educação do movimento anarquista, tiveram ressonância em São Paulo, quando em 1912, foi fundada a Escola Moderna nº1 de São Paulo. Nos anos seguintes uma série de projetos educativos foram desenvolvidos, mesmo durante a Greve Geral de 1917. A participação de militantes como Adelino de Pinho, João Penteado, Maria Antonia Soares, Maria Angelina Soares e Florentino de Carvalho, são fundamentais para compreender o processo educativo desenvolvido entre e para o povo.

Essa é mais uma atividade promovida pelo Grupo de Estudos Greve Geral de 1917, ocorrido na Biblioteca Terra Livre e que integra um ciclo de atividades de difusão e pesquisa sobre o tema do Centenário da Greve Geral de 1917.

Sobre os debatedores:

Rodrigo Rosa: Doutor em Educação pela Universidade São Paulo (2013), apresentando a tese Anarquismo, ciência e educação: Francisco Ferrer y Guardia e a rede de militantes e cientistas em torno do ensino racionalista (1890-1920). Professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE/USP). Atualmente é pesquisador no Grupo de Pesquisa Poder Político, Educação, Lutas Sociais (GPEL/USP). Acesso à produção bibliográfica: https://usp-br.academia.edu/RodrigoRosa

Vitor Ahagon: Mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (2015), apresentando a dissertação A trajetória militante de Adelino de Pinho: passos anarquistas na educação e no sindicalismo. Atualmente é pesquisador no Grupo de Pesquisa Poder Político, Educação, Lutas Sociais (GPEL/USP).

Quinta-feira, 03 de agosto, a partir das 19h30 no Auditório da Faculdade de Educação-USP.

Endereço: Av. da Universidade, 308 – Butantã, São Paulo/SP.

Clique aqui para saber como chegar.

Confirme sua presença em: https://www.facebook.com/events/1929789477309816/

As Mulheres na Greve Geral de 1917

DEBATE: As Mulheres na Greve Geral de 1917

As mulheres tiveram uma intensa participação na construção e resistência durante a Greve Geral de 1917, para resgatar estas histórias, a historiadora Samanta Colhado e a artista Fernanda Grigolin realizarão um debate sobre estas mulheres no Centro de Cultura Social – SP, na próxima terça feira, dia 25.

O movimento paredista foi iniciado pelas tecelãs do Cotonifício Crespi em maio de 1917 e posteriormente tomou proporções inimagináveis para a época. As debatedoras também apresentarão a história das mulheres anarquistas e algumas de suas principais militantes, buscando também compreender o apagamento e o silenciamento das mulheres ao longo da história.

Essa é mais uma atividade promovida pelo Grupo de Estudos Greve Geral de 1917, ocorrido na Biblioteca Terra Livre e que integra um ciclo de atividades de difusão e pesquisa sobre o tema do Centenário da Greve Geral de 1917.

Sobre as debatedoras:

Fernanda Grigolin, artista, editora, pesquisadora-doutoranda em Artes Visuais na Unicamp. Atua há 15 anos com publicações, entre produção, edição e circulação. Realiza os projetos Tenda de Livros, Jornal de Borda e Arquivo 17.

Samanta Colhado Mendes, licenciada, bacharel e mestre em história pela Unesp-Franca. Dissertação de mestrado: As mulheres anarquistas na cidade de São Paulo (1889-1930). Atualmente, é professora de história na rede municipal de ensino de São Paulo e tutora no Claretiano (Centro Universitário).

TERÇA, 25/07, 19h no Centro de Cultura Social – SP.

Endereço: Rua General Jardim, 253 – Sala 22, São Paulo/SP.

Confirme sua presença em: https://www.facebook.com/events/249411602239519

OFICINA: Greve Geral de 1917 – Imagens e Representações do Anarquismo

No próximo domingo, dia 16, a Biblioteca Terra Livre promove a Oficina Greve Geral de 1917 – Imagens e Representações do Anarquismo no Centro de Cultura Social.

A atividade sobre a Greve Geral de 1917 se utilizará de imagens (fotos, caricaturas, charges, cartazes, etc) como material de apoio, a partir da Exposição sobre a Greve Geral de 1917 em cartaz no Centro de Cultura Social. A oficina pretende recontar o processo da Greve e as representações em disputa sobre este fato histórico da classe trabalhadora.

Este trabalho é resultado de pesquisas do Grupo de Estudos Greve Geral de 1917, ocorrido na Biblioteca Terra Livre.

DOMINGO, 16/07, 16h

Centro de Cultura Social (CCS/SP)

Rua General Jardim, 253 – Sala 22, São Paulo/SP.

Confirme sua presença em: https://www.facebook.com/events/1580898818620974/

Breve relato do Grupo de Estudos: Greve Geral de 1917

Na última terça-feira, dia 13 de junho, concluímos o ciclo de 4 encontros do Grupo de Estudos: Greve Geral de 1917 na Biblioteca Terra Livre. A experiência de auto-formação e educação libertária foi construída coletivamente com uma série de pessoas interessadas, por diferentes motivos e pontos de vista, em compreender a organização das pessoas trabalhadoras no início do século XX em São Paulo.

Em breve teremos novidades sobre os desdobramentos do Grupo que se comprometeu a socializar da melhor maneira possível os construtivos debates que fizemos ao longo de um mês inteiro. Teremos atividades públicas, produção de textos, imagens, quadrinhos e, se tudo correr bem, de um livro sobre a perspectiva anarquista da Greve.

E como anunciava a manchete nas páginas de A Plebe em 23/06/1917: “À CAMORRA BURGUESA. NÃO TARDARÁ A VINDITA DA PLEBE“.

8 anos de fundação da Biblioteca Terra Livre

Há 8 anos dávamos concretude à um antigo sonho: fundar uma biblioteca anarquista em São Paulo. O projeto, tímido e sincero, se desenvolveu com a presença e a participação de muitas pessoas que se envolveram ou apoiaram de diferentes maneiras.

Em 31 de maio de 2009, jogamos despretensiosamente algumas sementes ao ar e hoje vemos que elas germinaram e deram bons frutos! Que a Terra Livre siga sendo uma potente, porém humilde, sementeira de revolta, autogestão e educação libertária.

As raízes cresceram e mais cedo ou mais tarde virão à luz exigir o pão e a liberdade para todas!

Saiba como apoiar o projeto em:

https://unlock.fund/pt-BR/bibliotecaterralivre