Na próxima quinta feira, 25 de abril, acontecerá o quinto encontro de atividades para recordar os 110 anos da execução do educador anarquista Francisco Ferrer y Guardia. Para este novo encontro a Biblioteca Terra Livre convidou Felipe Corrêa, integrante do ITHA / IATH – Instituto de Teoria e História Anarquista e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, para debater o papel da educação em Mikhail Bakunin. Felipe Corrêa discutirá como Bakunin percebe a educação tanto na critica à educação capitalista e estatista quanto no processo de educação pratica da luta sindical na Associação Internacional dos Trabalhadores.

A atividade começa a partir das 19h e ocorrerá no Centro de Cultura Social. Mais informações em: https://www.facebook.com/events/390416191751260/

No último dia 11, a Biblioteca Terra Livre e o Centro de Cultura Social realizam a atividade Apoio mútuo, auto-aprendizagem e a violência do Estado em Oaxaca, com o camarada João Branco. Ao longo dos últimos anos João tem dedicado seus estudos e militância para a compreensão e difusão das lutas indígenas que acontecem em Oaxaca (México). Na atividade da última quinta feira, deu um especial enfoque na denominada “educação indígena” que acontece na região, tanto nas apropriações por parte do Estado mexicano, quanto naquela realizada pelos próprios oaxaquenhos em torno do coletivismo e da reciprocidade, que aproxima estes da militância magonista do início do século XX.

Para aquelas pessoas que não puderam estar presentes no debate, compartilhamos dois importantes materiais sobre o assunto:

1) Dissertação: Movimento docente, insurreição popular e propostas coletivas de educação alternativa em Oaxaca

2) Podcast: Desobediência Sonora #189 – México Hoje: Obrador, Neozapatistas e Oaxaca

No próximo dia 11 de abril, a Biblioteca Terra Livre em parceria com o Centro de Cultura Social realiza mais um encontro em memória de Francisco Ferrer y Guardia. Para esse quarto encontro chamamos o professor João Branco, doutor em educação pela FEUSP, e membro do GPEL – Grupo de Pesquisa Poder Político, Educação, Lutas Sociais, para conversar sobre o cenário de violência e agressão impostas aos povos originários do sul do México e o papel dúbio que a denominada “educação indígena” desempenha neste contexto.

A “educação indígena”, na maioria das vezes, atua como agente central de devastação cultural, mas também como alvo de intervenção/apropriação por parte de comunidades índias, como no caso do Estado de Oaxaca. Esta apropriação tem como orientação principal os modos próprios de aprendizagem dos povos originários, que se baseiam fundamentalmente no modo de vida dos povos originários oaxaquenhos, sendo organizado em torno do coletivismo e da reciprocidade; do apoio mútuo enfim, o que guarda inúmeras aproximações com a militância magonista do início do século XX.

Tal experiência educacional permitiu o surgimento de modelos alternativos de aprendizagem que se fortaleceram ainda mais ao combinar a força da organização comunitária índia com a proposta pedagógica do movimento docente oaxaquenho, o que levou a uma resposta ainda mais violenta por parte do Estado.

Mais informações sobre o evento em: https://www.facebook.com/events/736426980077979/

No último dia 23 de fevereiro a Biblioteca Terra Livre e o Centro de Cultura Social realizaram o lançamento do livro O Triunfo da Anarquia de Isabel Cerruti. O livro é uma coletânea de textos organizados pela Biblioteca Terra Livre, que reúne os principais escritos da anarquista brasileira Isabel Cerruti.

O livro traz textos escritos entre 1911 e 1968 que tratam de temas como movimento operário, a questão social, o amor livre, entre tantos outros.

Os artigos, mais do que teorizar sobre a viabilidade do anarquismo em uma sociedade futura, apresentam uma análise libertária do momento histórico no qual esta militante viveu.

Mais informações sobre o livro em:

https://bibliotecaterralivre.noblogs.org/editora/o-triunfo-da-anarquia/