GECA – 2014

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31/03Chamada para o grupo

10/04 – 1º encontro: Introdução do livro ‘Cinema e Anarquia’, de Isabelle Marinone.

24/04 – 2º encontro: Capítulo “1921: Élie Faure: o nascimento de uma crítica libertária de cinema”, do livro Cinema e Anarquia e  filme “Arte e Anarquia”. Discussão sobre estética e apontamentos sobre a vontade de fazer ciclos periódicos de estudos a fim de realizar oficinas, cineclubes.

08/05 – 3º encontro: Capítulo “1924-1927: Dadaísmo e Surrealismo, a revolta das vanguardas”, do livro Cinema e Anarquia; Manifestos Dadaístas e Manifestos Surrealistas; mais o filme ‘O Fantasma da Liberdade‘, de Luis Buñuel. Conversa sobre: as técnicas utilizadas e desenvolvidas pelos dadaístas e surrealistas; perspectivas políticas adotadas pelos grupos; influência da Escola Moderna como espaço de encontro e estudos de alguns artistas surrealistas (Man Ray) – o que nos fez pensar na importância destes espaços “livres” para o desenvolvimento de trabalhos coletivos bem como o desenvolvimento de técnicas e da imaginação. E, por fim, assistimos coletivamente a: “Jogos de Reflexos e Velocidade”, de Henri Chomette; “Anemic Cinema”, de Marcel Duchamp e; “Balé Mecânico”, de Fernand Léger

22/05 – 4ºencontro: Capítulo “1913-1914: uma experiência fundamental, a cooperativa libertária do Cinema do Povo”, do livro Cinema e Anarquia e filmes “A Comuna”, “As Misérias da Agulha” e “O Velho Doqueiro”, produzidos pela cooperativa. Conversa sobre autogestão na produção de obras audiovisuais, temática versus conteúdo e questão propagandística.

05/06 – 5º encontro: Capítulo “1914-1921: As novas formas de propaganda cinematográfica”, p.73 do livro Cinema e Anarquia, e filme “Entreato”, de René Clair.

LEA (Laboratório de Educação Anarquista, nascido do grupo de estudos de educação e anarquismo) convida o GECA a gravar e elaborar um documentário a partir do piquenique de aniversário da Biblioteca Terra Livre, do qual conseguimos apenas alguns registros, sendo a maioria fotográficos, e onde propusemos atividades lúdicas com um caleidoscópio e um jogo de tabuleiro de perguntas e respostas sobre cinema.

19/06 – 6º encontro: Tínhamos levantado a possibilidade de fazer um encontro prático para o Ato¹ convocado pela MPL e combinar o que leríamos e/ou assistiríamos para a reunião seguinte.

Sugestões de filmes: “Sonhos que o dinheiro pode comprar”, de Hans Richter; filmes em que tenha atuado Alexander Granach, ator anarquista que participou de Nosferatu junto com Armand Guerra, como “A Tragédia da Mina” (1931), dirigido pelo Georg W. Pabst, um dos participantes do Movimento Expressionista Alemão, “Os carrascos também morrem” (1943), texto do Brecht, dirigido pelo Fritz Lang, e “Por quem os sinos dobram”, adaptação cinematográfica feita por Sam Wood da obra de Ernest Hemingway sobre a Revolução Espanhola.

Site com vários arquivos cinematográficos: http://colectivolibertarioevora.wordpress.com/filmes-e-videos/

03/07 – 7º encontro: Conversa sobre os futuros projetos do grupo:

– realização de curtas, com a ideia de discutir apropriação e ocupação da cidade, pensando em experimentação estética vista nas vanguardas, como em “L’Étoile de mèr”, do Man Ray. Outra ideia foi um ‘thriller manifestações…

– ciclo de cineclube baseado nos  capítulos do livro da Marinone (Cinema do Povo, movimentos de vanguarda, período de maior abandono da ferramenta cinematográfica por parte dos anarquistas e, Jean Vigo), com explanações nossas  sobre as discussões e experiências no grupo, compondo um debate aberto.

17/07 – 8º encontro: Fechamento de Cinema e Anarquia com os capítulos “1927-1930: Os anarquistas diante da evolução cinematográfica e dos movimentos de vanguarda” e “Jean Vigo, uma guinada” e continuação da conversa sobre os nossos rumos no segundo semestre (periodicidade do grupo passa de quinzenal para semanal: uma semana para organizar o cineclube e outra para produzir o curta, para o Festival do Filme Anarquista e Punk de São Paulo).

24/07 – 9º encontro: Exibição gratuita no Cinesesc de “Hamlet”, de Cristiano Burlan, mais discussões sobre curta.

-Tema: ocupação do espaço público.

Sobre grades

Alguns espaços públicos são cercados por grades físicas, como praças no centro de São Paulo e também no transporte público, o que limita o acesso das pessoas; também há grades imaginárias, como seguranças em shoppings que não permitem a entrada de pessoas “em bando ou mal vestidas”, a porta do banco que trava com você que tem “excesso de metal nos bolsos” ou até mesmo a própria consciência da pessoa que ache que ela não deva frequentar determinado lugar porque ela não faz parte daquela classe social mesmo o lugar sendo público e de acesso para todos.

*Lista de filmes do livro da Marinone – [em breve]

30/07 – 10º encontro: Planejamento do cineclube

Troço do GECA – Cineclube 28/8?
1) Locais
Decidimos que a mostra será itinerante e que deve ocorrer, de preferência, em locais que não sejam estritamente anarquistas, mas que tenham a possibilidade de se aproximar.

2) Data
A primeira sessão será no dia 28/8 – quinta às 19h30, sobre o Cinema do Povo.

3) Divulgação
-Os membros trabalham no cartaz e na produção de materiais, folhetos.
-Vontade de criar um blog e página no facebook, mais discussão sobre relação de autonomia-dependência com a Biblioteca.

5) Próximas datas

-25 de setembro: dadaístas
-30 de outubro: surrealistas
-27 de novembro: Jean Vigo

SESSÃO DADA
Possíveis filmes para exibição:
www.youtube.com/watch?v=Wcakn-Ruz7g – Paris que dorme, René Clair
www.youtube.com/watch?v=dXINTf8kXCc – Cinema Anêmico, Duchamp e Man Ray
Lucas, Paulo e Soh: link do vídeo Arte Y Anarquia que vimos no começo do Grupo – www.youtube.com/watch?v=lOrOYrLWoMg

SURREALISMO
Pela conversa que tivemos hoje, não é legal passar os dois filmes que tínhamos pensado: idade do ouro e a estrela do mar, porque fica pesado…
Resgatamos um link pra torrent com 23 curtas do painlevé e pode ser uma boa… Tá baixando aqui ainda no pc e aqui (http://www.criterion.com/films/1286-science-is-fiction-23-films-by-jean-painleve) tem os títulos e podemos fuçar, ou mesmo na marinone, e fazer uma seleção legal…
Vou falar com o pessoal do Humbalada, mas acho que eles tem projetor e caixa de som, porque lá te estrutura pra show e cineclube mesmo, então crio uma conversa lá no face com todo mundo.
https://thepiratebay.se/torrent/8418871/Science_is_Fictione___23_Films_by_Jean_Painlev_eacute_

“Tem coisas, tem troços e tem longas…”

Filme anarquista da Nouvelle Vague japonesa mencionado na reunião: “EROS + MASSACRE”.

07/08 – 11º encontro:

“Cooperativa Libertária do Cinema do Povo (1913-1914)”

O cinema, assim como outras formas de arte, possui o potencial de difundir ideias e despertar questionamentos, levando o público a abandonar a passividade diante da obra de arte, transformando-a em veiculo de mudanças individuais e sociais.
Contudo, diferente da literatura, o cinema tardou a ser utilizado pelos militantes libertários. Foi a partir das primeiras décadas do século XX que os jornais anarquistas passaram a dedicar matérias a indústria cinematográfica, inicialmente abordando as condições de trabalho dos cinematografistas e posteriormente seus usos pedagógicos.
Mas, é em outubro de 1913 que os anarquistas marcam a história do cinema francês e lançam as bases que suscitaram o cinema militante mundo afora; surge, em Paris, a Cooperativa Libertária do Cinema do Povo, a sétima arte passa, então, a integrar as formas de ação e difusão dos ideais do socialismo libertário. O Cinema do Povo nasce
com o propósito de construir um circuito de filme proletário, no qual os trabalhadores tomassem parte, identificando-se com os temas e realidades abordadas, seu objetivo é romper com os preconceitos e as imagens comerciais das classes desfavorecidas, produzidas pela burguesia e difundidas pela indústria cinematográfica.
Sediada na Casa dos Sindicalizados, a cooperativa cinematográfica estrutura-se de forma não sectária e com um sistema autogestionário, contando com a participação de diversos libertários e simpatizantes, dentre eles Armand Guerra, considerado um de
seus mais influentes colaboradores, trabalhou como diretor e ator em quase todas as produções do Cinema do Povo, imprimindo nas obras sua visão arguta sobre a sociedade e a exploração dos trabalhadores. A experiência francesa deixou também profundas
marcas em Almereyda e seu filho, Jean Vigo, que, ainda criança, acompanha o pai em alguns de seus trabalhos; a nítida presença dos ideais libertários nos filmes de Vigo mostra a importante influência do Cinema do Povo neste incrível cineasta.                                         Em sua rápida existência, a Cooperativa Libertária do Cinema do Povo produziu seis filmes voltados para a realidade dos trabalhadores e momentos históricos relevantes para os movimentos populares. Em contraponto aos finais felizes que subjugavam a mulher ao casamento, produções como “As misérias da agulha” oferecem como meio de enfrentamento e solução às privações e exploração do trabalho, à ajuda mútua no âmbito sindical e nas organizações libertárias. Filmes como “A Comuna! De 18 de março a 28 de março de 1871” apresentam a história da Comuna de Paris através da perspectiva da ação popular coletiva.                             Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial e as dificuldades financeiras enfrentadas pela Cooperativa após a abertura de sua filial em Amiens, o grupo abandona suas atividades. A experiência do Cinema do Povo, que durou pouco menos de um ano, marca o nascimento do cinema militante de base associativa, influenciando grupos como Outubro (1930) e coletivos cinematográficos do final dos anos de 1976-70. Os filmes recuperados se encontram na Cinemateca Francesa e a obra ‘A Comuna’ passou por processo de restauração em 1990. Em agosto de 2009 a Cinemateca Brasileira exibiu as produções: As misérias da agulha, O velho doqueiro e A Comuna na III Jornada Brasileira de Cinema Silencioso, mostra que contou com o lançamento do livro Cinema e Anarquia de Isabelle Marinone.

DELEUZE, Gilles. A Ilha deserta e outros textos. São Paulo, Ed. Iluminuras, 2004.
MARINONE, Isabelle. Cinema e Anarquia. Uma história obscura do cinema na França. Rio de Janeiro, Azougue Editorial, 2009.
A iniciativa da cooperativa cinéma du peuple revistas.pucsp.br/index.php/verve/artic…
Qu’est-ce que cinema “Humain”?                          1895.revues.org/286

14/08 – 12º encontro: produção do curta

21/08 – 13º encontro: planejamento do cineclube

28/08 – 14º encontro: cineclube

04/09 – 15º encontro: produção do curta

11/09 – 16º encontro: planejamento do cineclube

18/09 – 17º encontro: produção do curta

25/09 – 18º encontro: cineclube

02/10 – 19º encontro: produção do curta

09/10 – 20º encontro: planejamento do cineclube

16/10 – 21º encontro: produção do curta

23/10 – 22º encontro: planejamento do cineclube

30/10 – 23º encontro:cineclube

06/11 – 24º encontro: produção do curta

13/11 – 25º encontro: planejamento do cineclube

20/11 – 26º encontro: produção do curta

27/11 – 27º encontro: cineclube

5 a 7/12 – 28º encontro: produção do curta

FESTIVAL DO FILME ANARQUISTA E PUNK DE SP

CURTA
Pseudo-Sinopse do curta
As cores, como gritos nas paredes da cidade, traçam formas, dialogam e apaixonam-se livres.
Mas as patrulhas não tardam a apagar qualquer traço de rebeldia.
Inspirado no conto “Grafiti”, de Julio Cortázar, o curta do “Grupo de Estudo de Cinema e Anarquia” (GECA-BTL) problematiza a apropriação do espaço, seu conflito com a propriedade privada e a opressão que assombra os espaços públicos.
http://blogandoseguranca.blogspot.com.br/2007/11/grafite-de-julio-cortzar-em-tempo-de.html

26/01/2015: mube cine guerrilha https://www.facebook.com/cineguerrilha/photos/a.202046686640743.1073741826.198689706976441/385736431605100/?type=1