No dia 20 de novembro de 1936 um corpo cai nas ruas de Madrid. O tiro que rasgava o peito daquele homem colocava fim a vida de um combatente da liberdade. Buenaventura Durruti morria carregando consigo o sonho de um mundo livre!
Em 19 de julho do mesmo ano, Durruti estava junto aos milhares de revolucionários espanhóis que lutaram por um ideal e escreveram umas das páginas mais bonitas da história do mundo moderno.
Lembramos neste dia sua morte e carregamos em nossos peitos o mesmo ideal.
“Já se organizaram em coletivos? Não esperem mais. Ocupem as terras! Organizem-se de forma que não haja chefes nem parasitas entre vocês. Se não o fizerem, é inútil que continuemos avançando. Precisamos criar um mundo novo, diferente do que estamos destruindo.”
—Buenaventura Durruti
“Levamos um mundo novo em nossos corações: esse mundo está crescendo neste instante.”
—Buenaventura Durruti
http://www.youtube.com/watch?v=EX9KqzbEmWY
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Fortalecendo a corrente: http://www.negodito.com/75-anos-da-morte-de-durruti/
Saudações companheiras e companheiros da Biblioteca Terra Livre!
Buenaventura Durruti foi, inegavelmente, um dos maiores expoentes do socialismo libertário de todo o mundo, um militante que dedicou sua vida à luta revolucionária, desde suas ações individuais, passando pelo grupo Los Solidarios, que, junto a Ascaso e Oliver, combatiam pistoleiros, assassinos a serviço do latifúndio e do capital, o Estado e a burguesia com a mesma força armada a qual estes vos submetia, chegando a ser um grande norteador da revolução espanhola, na qual o povo triunfou durante meses, coletivizando a produção e o mercado, vencendo tropas franquistas e capitalistas nos campos e nas cidades etc.
Infelizmente, por alguns erros estratégicos do próprio proletariado revolucionário, por alianças entre Igreja / Estado / Fascismo / Nazismo e “traições” dos stalinistas, que, além de aparelharem a luta, assassinaram centenas de anarquistas e socialistas, o povo espanhol viu a estrela do comunismo libertário esmaecer, viu a esperança de um mundo novo, livre, que estava sendo construído e já vivido, serem sucumbidos pela reação.
Durruti vive, e vive também cada trabalhador assassinado na guerra civil espanhola, assim como cada trabalhador assassinado no mundo em toda a história da humanidade! Somos Durruti, somos os mártires de Chicago, somos Makhno e a Makhnovtchina, somos os trabalhadores da comuna de paris, somos Zapata, somos Flores Magón, somos as mulheres combativas e convictas que lutaram nos fronts populares espanhois, desafiando o machismo, o capitalismo e o stalinismo, somos as mulheres trabalhadoras do mundo, somos todas e todos revolucionários, somos sobretudo trabalhadores!
Organizemo-nos para, primeiramente, resistirmos aos tentáculos da exploração capitalista e estatal, segundo, para não deixamos cair centenas de anos de lutas que companheiras e companheiros nossos protagonizaram na nossa história, que construíram a sociedade a qual vivemos, ainda fundada pelo capital todavia já com conquistas populares fundamentais; seria inclusive vergonhoso menosprezarmos as conquistas as quais gozamos sem dar continuidade à luta e à resistência, sem trabalharmos fielmente pelo mundo novo que temos direito de vivê-lo!
A luta continua. Enquanto houver o capital, não haverá a igualdade. Enquanto houver o capital, resistiremos.
P.a – militante do MAL-BH (Movimento Anarquista Libertário de Belo Horizonte).