No último domingo, dia 13 de novembro, ocorreu a XII Feira Anarquista de São Paulo na Escola Municipal Amorim Lima. O evento começou às 10 horas e se encerrou às 19h, marcando seu retorno presencial após três anos devido à pandemia.
O evento contou com debates, lançamentos de livros, exibições de filmes, apresentações teatrais e práticas do corpo. Além disso, o LEA (Laboratório de Educação Anarquista) promoveu o Espaço Adelino de Pinho. Em conjunto com crianças e pessoas adultas, o grupo organizou atividades voltadas ao público infantil ao longo de todo o dia.
A XII Feira também contou com a exposição de mais de quarenta grupos. Além de anarquistas de várias partes do Brasil, tivemos a presença de camaradas da Alter Ediciones (Montevidéu, Uruguai), Editorial Eleuterio (Santiago, Chile) e Barricada de Livros (Lisboa, Portugal). Os materiais eram diversos: livros, revistas, jornais, fanzines, camisetas, além de alimentos agroecológicos produzidos por autogestão.
Durante toda a Feira, cerca de 3 mil pessoas circularam pelo espaço. No momento de máxima visitação, pela tarde, havia mais de mil pessoas. Isso representa a edição da Feira com seu maior público!
Agradecemos a todo mundo pela participação. Acreditamos que a nossa décima segunda edição representa um marco na retomada das atividades anarquistas. Em tempos de pandemia e ascensão do fascismo, a XII Feira Anarquista mostra a importância do anarquismo, dentro de sua pluralidade, para a resistência e a transformação de uma nova sociedade, por meio de práticas solidárias e autônomas baseadas no apoio mútuo, na ação direta e no federalismo.
Texto assinado por Biblioteca Terra Livre, Núcleo de Estudos Libertários Carlo Aldegheri e Centro de Cultura Social, grupos responsáveis pela organização da XII Feira Anarquista de São Paulo.
Veja abaixo o Circo Fubanguinho, da Trupe da Lona Preta, uma das apresentações artísticas da XII Feira Anarquista de São Paulo: